Derramo vinho sobre teu corpo:
copo mais belo não há.
E bebo cada gota sua
até me embriagar.
Bêbado, procuro em tua carne
uma razão de existir.
Sei que há algo de divino
flutuando dentro de ti.
Entro em teu cerne e me perco
no mar de meu desvario.
Parece que sinto o fogo
rompendo a barreira do frio.
Tu te inflamas e me queimas
em um incêndio líquido, fluido.
Vencido pelo prazer,
tombo ao teu lado, mudo.
Ah, quem me dera
ter a palavra certa
para te dizer…
Master 69
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